sábado, 21 de novembro de 2015

FARMÁCIA EM CASA


Todos devemos ter uma “Farmácia em casa”, ou seja, um armário ou caixa onde se guardam os medicamentos e outros produtos de saúde necessários. Contudo, devemos obedecer a certas regras!

O armário/caixa deve ser apenas acessível a adultos e encontrar-se protegido de condições ambientais adversas (humidade, exposição à luz solar e oscilações de temperatura). Os locais mais apropriados são, normalmente, os quartos, corredores ou salas, evitando-se a cozinha e a casa de banho. 

Uma regra importante é a revisão regular do conteúdo, para renovar medicamentos e produtos que estejam em falta e verificar se estes se encontram dentro das datas de validade. Os medicamentos que já não estejam a ser usados ou fora do prazo de validade devem ser entregues na farmácia, para que sejam devidamente eliminados. 

No que diz respeito aos medicamentos de uso ocular (colírios e pomadas), não nos devemos guiar pelo prazo indicado na embalagem, uma vez que este só se refere à embalagem fechada. Após a abertura, estes medicamentos só asseguram a sua esterilidade durante 1 mês, sendo aconselhada a sua entrega na farmácia após o cumprimento do tratamento para que foram indicados.  

Para evitar confusões e trocas de medicamentos, é aconselhado ter escrito na embalagem a sua função, principalmente no caso dos doentes polimedicados. Deve-se ter em especial atenção no caso dos genéricos, por o doente poder estar a duplicar a medicação devido à diferença das embalagens. 


Kit de primeiros socorros:
  • Ligaduras de gaze, algodão hidrófilo, compressas esterilizadas, pensos rápidos e adesivos;
  • Soro fisiológico (de preferência em unidose);
  • Desinfetante para feridas: álcool a 70% (V/V), água oxigenada a 10 volumes, antissético líquido ou em pomada;
  • Termómetro.

Medicamentos:
  • Pomada para queimaduras;
  • Pomada para picadas de inseto;
  • Medicamento para azia e sensação de enfartamento;
  • Pomada ou gel com efeito analgésico/anti-inflamatório para situações ligeiras;
  • Analgésico/anti-inflamatório oral de baixa dosagem para situações ligeiras.

Não posso deixar de referir que não se deve fazer um autodiagnóstico! Ao fazê-lo podemos estar a fazer um diagnóstico errado, o que nos leva a fazer uma medicação incorreta, que por vezes pode piorar os sintomas ou podemos estar a encobrir problemas mais graves, existindo ainda o risco de estarmos a interferir com medicação que fazemos habitualmente. Devemos sempre consultar um profissional, para termos o aconselhamento mais indicado para os nossos problemas!


Fontes de referência: 
Livro "Farmácia em Casa" do Dr. Pedro Andrez
Imagem: http://c8.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Bb5137ba4/14670948_c5CwC.jpeg

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