Neste método estão incluídos: os Preservativos femininos e masculinos, o Diafragma e o Espermicida.
Preservativo
Os preservativos são o método mais acessível e de primeira escolha na prevenção da gravidez. Existem dois tipos de preservativos: os masculinos e os femininos. O masculino é um envoltório geralmente de látex que recobre o órgão reprodutor masculino, retendo o esperma durante o ato sexual. Enquanto que o feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis.
Não possuem efeitos colaterais e ainda apresentam a vantagem de protegeram contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s).
Taxa de eficácia: ≈ 90 a 95% de eficácia na prevenção da gravidez
O
espermicida pode ser considerado um método de barreira porque cria uma
barreira química que impede a chegada dos espermatozóides ao útero
feminino. Todavia, quando usado isoladamente, sem outro método
contracetivo complementar, como o preservativo ou diagrama, a sua taxa
de sucesso é inaceitavelmente baixa.
Os espermicidas são uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozóides durante o ato sexual e podem ser encontrados sob a forma de gel, espuma, creme ou supositórios. Devem ser aplicados preferencialmente entre 10 e 30 minutos antes da relação sexual e não devem ser retirados por pelo menos 6 a 8 horas. O seu tempo de ação é de 1-2 horas, sendo necessário a reaplicação para relações mais longas.
O espermicida não perturba significativamente a flora vaginal, embora tenha sido observado um pequeno aumento nos casos de vaginose bacteriana e/ou irritação vaginal.
Taxa de eficácia: ≈ 70 a 90% de eficácia na prevenção da gravidez
Diafragma
O diafragma é um dispositivo de latex ou silicone em formato de cúpula, com um lado côncavo e o outro convexo, que é colocado à frente do colo do útero. Tem uma ação mecânica, que impede a ascensão dos espermatozóides no trato genital e normalmente é utilizado com espermicida antes da introdução para aumentar o seu efeito contracetivo.
Não possui efeitos colaterais e ainda apresenta as vantagens de reduzir o risco da Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e de não ser descartável, podendo ser utilizado durante um período de 3 anos.
Apresenta-se em diferentes tamanhos, devendo a escolha do mais adequado ser avaliada pelo ginecologista. Se a mulher apresentar uma perda ou ganho de peso considerável pode ter que se alterar o seu tamanho.
Para um bom funcionamento do diafragma é necessário que se higienize com água no fim de cada relação sexual, que se armazene corretamente e que não seja utilizado durante o período menstrual.
Taxa de eficácia: ≈ 85% de eficácia na prevenção da gravidez
Livro:
Rotinas em ginecologia 6ª edição de Fernando Freitas et al., Porto Alegre: Artmed, 2011.
Websites:
http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i005991.pdf
http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html
http://www.mdsaude.com/2014/06/diu-mirena.html
http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/laqueadura-e-vasectomia-so-sao-feitas-no-sus-apos-25-anos-ou-2-filhos.html
Imagem:
http://static.blastingnews.com/media/photogallery/2015/6/25/main/preservativo-muda-de-cor-ao-identificar-dst_409495.jpg
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