O planeamento familiar permite aos casais decidir o número de filhos que desejam ter e programar o intervalo entre gestações. Os vários métodos contracetivos atualmente disponíveis possibilitam a escolha daquele que mais se ajusta às necessidades do casal, tanto pela facilidade de uso e perfil de efeitos adversos, como pela rapidez de retorno da fertilidade.
Para a escolha do método contracetivo é fundamental conhecer os diferentes métodos, comparar os seus resultados, avaliar a continuidade de uso e os seus principais riscos.
Para a ajudar na escolha do método mais indicado para si, fica aqui uma ajuda com as indicações de cada método.
Esterilização
A laqueação de trompas e a vasectomia são métodos contracetivos para mulheres e homens que não desejam ter mais filhos.
Métodos Barreira
Preservativo:Método prático e seguro (não produz efeitos adverso) indicado na prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e como coadjuvante de outros métodos na prevenção da gravidez.
Diafragma: Método seguro para a prevenção da gravidez, indicado para mulheres que preferem um método não descartável (pode ser utilizado durante um período de 3 anos).
Espermicida: Método prático e seguro indicado na prevenção de DST’s (embora menos eficaz que o preservativo) e como coadjuvante de outros métodos na prevenção da gravidez.
Dispositivo Intrauterino (DIU)
O DIU é indicado para mulheres que necessitam de um método muito eficaz e a quem a contraceção hormonal está contraindicada, para mulheres que se esquecem com frequência da pílula e para fumadoras com mais de 35 anos.
Contraceção Hormonal
Contraceção Oral: Tanto a pílula combinada como a progestativa são muito eficazes. A pílula combinada é indicada quando se pretende obter outros benefícios além do contracetivo, como por exemplo, o alívio da tensão pré-menstrual ou regularização do ciclo menstrual. A pílula progestativa é indicada quando a pílula combinada é contraindicada (por conter estrogénio), para algumas mulheres no climatério (transição de período reprodutivo para não reprodutivo) e durante o aleitamento materno.
Implante Progestativo: O Implante Progestativo é indicado quando é necessário um método de grande eficácia e os Contracetivos Orais e o DIU não são desejáveis. Como é o caso de mulheres que não podem tomar estrogénios, mulheres que se esquecem frequentemente da pílula e quando não querem colocar o DIU. Também é indicado para fumadoras com mais de 35 anos e portadoras de deficiência mental.
Anel Vaginal: Este método é indicado quando é necessário um método de grande eficácia e quando se esquece frequentemente da pílula (troca mensal).
Sistema Transdérmico: Este método é indicado quando é necessário um método de grande eficácia e quando se esquece frequentemente da pílula (troca mensal).
Contraceção Injetável: As indicações deste método contracetivo são as mesmas do Implante Progestativo com a adição de serem indicadas no pós-parto, quando se pretende contraceção durante um curto período de tempo (exemplo: a aguardar por esterilização) e quando existe uma situação patológica que pode ser melhorada com este contracetivo (exemplo: epilepsia).
Estes métodos são formas alternativas que não envolvem custos e não utilizam nenhum dispositivo médico. Contudo, são difíceis de ser executados de forma segura e são pouco eficazes, resultando frequentemente em gravidezes indesejadas.
- Coito interrompido
- Controlo do período fértil
- Controlo da temperatura basal
- Observação do muco cervical
- Amamentação
Fontes de referência
Livro: Rotinas em ginecologia 6ª edição de Fernando Freitas et al., Porto Alegre: Artmed, 2011.
http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i005991.pdf
http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html
http://www.mdsaude.com/2014/06/diu-mirena.html
http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/laqueadura-e-vasectomia-so-sao-feitas-no-sus-apos-25-anos-ou-2-filhos.html
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