sábado, 4 de fevereiro de 2017

CANCRO: DIAGNÓSTICO


Deteção e Sintomas
Geralmente, o tratamento para o cancro é mais eficaz quando a doença é detetada numa fase inicial. Como tal, a realização de rastreios pode ajudar o médico a encontrar e tratar precocemente o tumor.  

Para nos ajudar a detetar um cancro devemos estar atentos a sintomas que este pode provocar, tais como:
  • Aparecimento de um nódulo;
  • Aparecimento de um sinal novo ou alteração de um sinal já existente;
  • Ferida que não cicatriza;
  • Rouquidão ou tosse que não desaparece;
  • Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga;
  • Desconforto depois de comer;
  • Dificuldade em engolir;
  • Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente;
  • Sangramento ou qualquer secreção anormal;
  • Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.

Contudo, na maioria das vezes, estes sintomas têm uma outra causa, como um tumor benigno ou outros problemas, que apenas o médico o pode confirmar. Por isso, não nos devemos precipitar e tirar conclusões.

Diagnóstico
Se tem um sintoma específico ou o resultado de algum exame de rastreio sugere a existência de um tumor, torna-se necessário o médico realizar um diagnóstico para confirmar a presença de um cancro ou excluir essa hipótese.

O médico irá fazer algumas perguntas relacionadas com a história clínica e familiar, assim como um exame físico. Os exames que este pode realizar são:


Testes laboratoriais: quantidades elevadas de determinadas substâncias detetadas nas análises podem ser sinal de cancro. No entanto, resultados laboratoriais anómalos não são um sinal seguro da presença de um tumor. Para estabelecer o diagnóstico de cancro o médico não pode confiar apenas nos resultados das análises clínicas.

Imagiologia: o estudo do tumor com recurso à imagem tem-se revelado bastante útil na sua  identificação e caracterização. Além de permitir estudar a forma e localização do tumor, permite em alguns casos ter ideia da sua composição e perceber o seu efeito em estruturas próximas. Alguns exemplos destes testes são a radiografia, TAC (tomografia computorizada), ecografia e ressonância magnética.

Biópsia: geralmente os médicos precisam de realizar uma biópsia para diagnosticar um cancro. A biópsia consiste na remoção de uma amostra do tecido em questão e na sua análise num laboratório. 

Para poder planear melhor o tratamento do cancro, o médico precisa de saber a extensão da doença, ou seja, o seu estádio. Na maioria dos cancros o estádio baseia-se no tamanho do tumor, na metastização do tumor para os gânglios linfáticos e na sua metastização para outras partes do corpo (metastização à distância).



Fontes de referência  
Livro: 
Oncologia Básica 1.ª Edição de Sabas Carlos Vieira et al., Fundação Quixote, 2012.

Websites:
https://www.ligacontracancro.pt/
http://www.oncomais.pt/
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm

Imagem:
http://p3.publico.pt/sites/default/files/4_2013/imagecache/size_galeria_1024x682/01campanha_cancro.png

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