CANCRO: TERAPIAS COMPLEMENTARES

Estas terapias não têm um efeito curativo no cancro, contudo, podem ajudar a controlar e amenizar os seus efeitos secundários.

Relaxamento: as técnicas de relaxamento, como reiki, yoga e meditação, são particularmente úteis para controlar a agitação, tensão acumulada, raiva e ansiedade, mas também a dor.

Massagens: se a origem das dores é essencialmente músculo-esquelética, as massagens são uma boa solução, uma vez que permitem a descompressão muscular e consequente alívio da dor. Também contribuem para restabelecer a calma e a tranquilidade.

Osteopatia e Quiroprática: ajudam no alívio da dor óssea.

Acupuntura: A acupuntura reduz as náuseas, vómitos e dores provocados pela quimioterapia. Também diminui os afrontamentos na menopausa precoce após quimioterapia.

Naturopatia: A naturopatia envolve a utilização de substâncias que o organismo tem mas de que poderá precisar em maior quantidade sob a forma de suplementos vitamínicos, sais minerais, entre outros. Esta ajuda-o a fortalecer o sistema imunitário e prepara-o para reagir positivamente à quimioterapia e radioterapia.

Homeopatia: Algumas propriedades utilizadas na homeopatia podem interferir com os tratamentos clássicos, o que não significa que não existam algumas terapêuticas que possam ser realizadas.

Fitoterapia: O gengibre é uma erva que pode ajudar a controlar a náusea resultante da quimioterapia quando utilizado como terapêutica adjuvante à medicação convencional para evitar as náuseas. Algumas fórmulas fitoterápicas podem ser nocivas, nomeadamente plantas com fitoestrogénios quando utilizadas em pacientes com cancro da mama.

É importante que os profissionais tenham conhecimento dos tratamentos que os doentes estão a receber, para evitar interações entre estes ou evitar a diminuição da eficácia do tratamento clássico.


Fontes de referência  
Livro: 
Oncologia Básica 1.ª Edição de Sabas Carlos Vieira et al., Fundação Quixote, 2012.

Websites:

https://nccih.nih.gov/health/cancer/camcancer.htm
http://www.oncomais.pt/